Série: Outlander #3 segunda parte ( de 10)
Editora: Arqueiro
Ano: 2017
Páginas: 656
Avaliação: 4/5❤
Claire Randall finalmente conseguiu voltar no tempo e reencontrar Jamie Fraser na Escócia do século XVIII, mas sua história está longe do final feliz. O casal terá que superar muitos obstáculos, de fantasmas a perseguições marítimas, mas o principal deles são os vinte anos que se passaram em suas respectivas épocas desde a última vez que se viram.
Se a intensa paixão e o desejo entre eles parecem não ter diminuído nem um pouco, o mesmo não se pode dizer sobre a confiança. Jamie agora é um homem endurecido pelo que aconteceu após a Batalha de Culloden. Claire, por sua vez, precisa lidar com o segundo casamento de seu amado e suportar a saudade de Brianna, que ficou sozinha no ano de 1968.
A união dos dois será posta à prova quando o sobrinho de Jamie for sequestrado. Juntos, eles precisarão singrar pelos mares e cruzar as Índias Ocidentais para resgatá-lo, provando mais uma vez que nada é capaz de deter uma história de amor que vence as fronteiras do tempo e do espaço.
Quem acompanha séries longas imagina que vá ter algum momento em que ela irá se perder. Seja pela mudança de foco, pelas repetições ou falta de atrativos mesmo.
Outlander chegou para mim como um tornado, eu não estava esperando e quando passou me deixou descompassada. Personagens fortes, sem mimimi, um herói brucutu passional que faz muita merda e não pede desculpa por isso, a mocinha vem no mesmo nível, os dois passam por tantas coisas juntas e respondem de forma tão inesperada que não há como não ficar embasbacada.
Por outro lado temos que admitir que tudo tem um limite, não há como a autora manter uma série giganorme sempre mega criativa, aquelas surpresas iniciais. Descobertas serão substituídas por atribulações do dia a dia, no caso digo "atribulações" dentro da escala “Jamie, O Ruivo” de ser, obviamente.
Nesse livro ( incluindo a primeira parte também) comecei a me questionar se toda aquela informação seria necessária, imagino que a partir daqui será uma questão de quanto queremos saber do cotidiano desses dois, quem tiver mais interesse gostará mais, quem só querer saber das novidades e aventuras gostará menos.
Por enquanto eu estou adorando quase tudo, cheguei a me questionar mas mesmo assim fluiu em uma leitura altamente prazerosa. Do jeito que estou falando parece que só encontraremos problemas domésticos, mas não, ele trouxe também novas informações bem interessantes sobre a “viagem no tempo”, algumas pontas foram sendo fechadas enquanto ela abria outras. Personagens novos que tiveram muita importância e até uma super pulga atrás da orelha sobre uma cena relaciona a Brianna.
Teve uma pedrinha aqui no meu sapato que foi tenso aceitar: as coincidências. Nuss.....se eu parar mesmo para pensar.....ela deu umas forçadinhas ali que precisei de certa força de vontade para enfiar goela a baixo, haja farinha. Eu fico me perguntando para que senhor???? Criar um problema hiperbólico se a resolução dele será praticamente o universo conspirando a favor, senti falta daqueles desfechos cheios de suspense e surpresas. Os imprevistos eram concluídos com casualidade que eu ficava.... como assim minha filha???? É isso mesmo Diana????Tiveram algumas cenas mesmo que beiravam o pastelão.
Mas assim meu povo, o pior da Diana é muito melhor que a grande maioria do encontramos por aí. Esse livro teve sim seus altos e baixos, mas esses baixos são em comparação apenas ao nível Outlander de ser! Quando tiro uma estrelinha aqui praticamente equivale a 3 do mundo real .....hhahahhahahhahha.
Ainda há muito amor, paixão, aquela coragem maluca e impetuosidade desse casal que nos dá vontade de sair pela rua, chegar no mar, roubar um barco, ir para a Escócia, roubar um ruivo e viver da pirataria! Ai Ai! Isso é que é vida!
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