Editora: direitos comprados pela Planeta
Ano: 2016
Páginas: 353
Avaliação:3\5
A Tillie Cole pelo menos para mim sempre foi mais conhecida pelos seus livros mais quentes e até darks (com exceção da serie Sweet Home), então quando começaram a sair os comentários sobre "Thousand" eu fiquei interessada em ver essa outra faceta dela. O livro é realmente beeem diferente dos outros que eu li, consegui enxergar o porquê de todo esse amor em cima dele, mas para mim não funcionou tão bem assim.
O livro é narrado tanto pela Poppy quanto pelo Rue. Ele imigrante, vem da Noruega com sua família e não consegue se encaixar muito bem na América, odeia tudo e todos, até conhecer a fofa da Poppy, mesmo crianças os dois criam um laço forte.
Desde o ínicio da narrativa o clima é nostálgico, melancólico, sentimos um peso, aquela tristeza feliz sabe? Tristeza feliz é ótimo eu sei, mas é como se o tempo todo a desgraça pairasse sobre as páginas mas estão todos agradecendo pelos pequenos pontos de felicidade.
Logicamente não me aprofundarei na história nem no porquê de "milhares de beijos de garoto", mas eu achei muito fofa e delicada a ideia. A vida desse casal teve tantos obstáculos, tantas pedras no caminho, e mesmo assim eles conseguirar tirar o melhor dela.
O livro traz metáforas e reflexões doces, é aquele livro altamente açucarado. Achei o desfecho bastante óbvio, mas mesmo assim ela deixou sua marca em alguns pontos e acontecimentos, quando achava que não poderia mais ser fofo, plim, o coração deles quase explodia. [e quase explodia, e quase explodia, e quase explodia, e quas......]
Sobre o que eu não gostei. Achei forçado algumas partes, sinto lhes informar, mas as vezes acho que sou uma pessoa terrível, e me irrito horrores com protagonistas coitadas. Infelizmente não posso me aprofundar nisso por conta dos spoilers, mas a Poppy me tirava do sério algumas vezes, ficava num morde a assopra,o Rune fazia alguma coisa ela ia lá e falava "Oh, vamos ser felizes", e daqui a pouco ela estava fazendo mais drama do que ele. Mas enfim, é aquela coisa de que temos que relevar, e talz, e quem não releva é uma pessoa muito má. Eu.
Eu sou bem chorona, e achei que iria ficar desidratada aqui, tamanho eram os cometários, e até audios do povo se lamentando, mas não. Caíram umas lagriminhas bem humildes, mas nada digna de Maria do Bairro.
Acho que talvez esse tipo de livro não seja para mim, apesar de ter adorado alguns similares a grande maioria não me provoca da mesma maneira, é modo de enxergar e interpretar de cada um, eu vi (em alguns momentos) como "preciso ser dramático a todo custo", outras pessoas conseguem ser tocadas de maneira mais natural. Coisa de gosto e momento mesmo.
De uma maneira geral eu indico para quem gosta de romances, ele é meloso de mão cheia, daqueles que você vai lendo com o coração apertado porque sabe onde vai dar, é como aquele band-aid que já está meio passado na pele, você não sabe se é melhor ir devagar e sofrendo aos poucos ou se vai e arranca tudo de uma vez. Se você gosta de romances leia sim, acho que irá gostar mais do que eu!
Se você tiver interesse na outra série dela, Hades Hangman que é uma série de motoqueiros misturada com uma comuna religiosa e opressora, e que não tem NADA a ver com esse livro segue as resenhas:
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