Série: King #2
Editora: Ainda não Publicado no Brasil
Ano: 2015
Páginas: 251
Avaliação: 3/5
Tyrant veio para cumprir aquilo que ele prometeu: fechar a história de Doe e King. Nem uma vírgula a mais. Por um lado é ótimo, a autora não é de enrolar e vai quase sempre direto ao ponto. Mas por outro a praticidade as vezes da a impressão de displicência, apesar de ter gostado do conjunto não consegui sentir aquela empolgação que King me proporcionou.
Esse livro começa seguidinho com os últimos acontecimentos de King. Ele está louco da vida por ter sido enganado e vai arrumar um jeito de se vingar e ela não se lembra praticamente de nada e com raiva por ter sido enganada.
Senti falta do King aqui. Queria um pouco mais dele, mas entendi a intensão da autora. Nesse livro Tanner é o personagem que ganha destaque. Ele é doce, atencioso e se mostra sempre paciente. Eu gostei dele mesmo prevendo logo onde isso ia dar.
Um personagem que eu não aprovei muito o desenrolar foi o pai dela. Parecia que a Frazier não sabia o que fazer com ele ali no final e pimba.....vou dar essa tarefa ai para ele e vai ficar ótimo. Achei que se fosse para acontecer o que aconteceu ele já deveria ter mostrado sinais de sua personalidade e não mudar completamente do dia para noite.
Teve uma reviravolta que eu não esperava, um gancho com o livro anterior que foi essencial para deixar a história bem redondinha, essa carta que ela tirou da manga matou vários coelhos com uma cajadada só deixando a história bem coesa. Mesmo não amando essa decisão tenho que admitir que foi uma maneira inteligente de fechar tudo.
De um modo geral Tyrant só não é tão bom quanto King. Ele ainda tem surpresas (poucas), violência (uma cena em especial com o Bear que foi terrível), ação, tem tudo que o outro tinha, mesmo assim esperava mais. Achei o final bem bobo e corrido. [E só conseguia pensar e querer mais do Jake, outro personagem que ganha destaque nos últimos capítulos e que já possui um livro próprio.....uhulll.]
Se você leu King e gostou, logicamente esse é leitura obrigatória, apesar de não ter ficado tão animada não houveram pontas soltas, e como eu disse lá em cima ele finalizou com a sensação de dever cumprido.
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