Série: Livro único
Editora: Record
Ano: 2018
Páginas: 336
Avaliação: 3/5
Imagine a seguinte situação: você conhece um homem, vocês passam sete dias maravilhosos juntos, e você fica apaixonada. E o que é melhor: o sentimento é recíproco. Você nunca teve tanta certeza de algo na vida.
Então, quando ele parte numa viagem de férias agendada há muito tempo e promete te ligar para o aeroporto, você não tem nenhum motivo para duvidar disso. Mas ele não liga. Seus amigos dizem que você deve desencanar, que deve esquecer o cara, mas você sabe que eles estão errados. Eles não sabem de nada. Algo de ruim deve ter acontecido, deve haver um motivo sério para explicar o silêncio dele.
O que você faz quando finalmente descobre que tem razão? Que existe um motivo ― e que esse motivo é a única coisa que vocês não compartilharam um com o outro? A verdade.
Oiiii... depois de dois mil anos.... aqui estou euuu!!!.....kkkkkkk... ora falta fala de tempo, ora falta de entusiasmo , mas na grande parte do tempo ora falta de leitura mesmo....hahahahhahaha. Mas é isso... vou continuar cumprindo minha promessa.... a de não fazer promessas....kkkkkk.... mas vamos ao que interessa....
Tudo aquilo que nos separa é uma ótima história, existe um pano de fundo contundente, um mistério que te instiga a continuar mas peca ao meu ver em um ponto importante: a falta de carisma dos personagens.
A autora enriquece a trama com um boa gama de personagens e trajetos, joga um jogo interessante de sombra e luz com nós leitores, projetando o foco em alguns pontos enquanto outros encobertos se revelam em momentos inesperados, causando agradáveis surpresas.
Mas infelizmente para mim a construção dos personagens baseada apenas em fatos que eles viveram foi pouco, quase não tive elo nenhum com eles, me interessava pelo mistério mas pouco torcia por algum acontecimento especifico.
Logicamente não há problema nenhum nisso, mas quando o livro inteiro é narrado em primeira pessoa, em um fluxo de consciência sem fim, com muitos devaneios, paranoias e pouca informação, chega uma hora em que você perde um pouco o interesse e já quer pular para o final só para saber o que houve. [Como aqueles programas ou sites sensacionalistas em que antes de mostrarem a matéria te entopem com propagandas sem fim. Fica cansativo e você já não sabe se vale a pena.]
Isso acontece principalmente na primeira parte, na segunda e terceira a história vai ganhando mais dinamismo e velocidade.
Gostaria muito também de ter me deliciado com a semana que eles passam juntos, talvez tenha esperado demais por isso, pensei que fosse suspirar, entender, me apaixonar..... mas foi tão xoxinha......kkkkkkkkk.
Acredito aquela semana seria o ponto chave para a ligação entre eu e eles, mas não foi, então no fim fui só acreditando que eles realmente sentiram que aquilo foi sensacional para os dois e tal, mas dizer que eu senti isso na pele, seria mentira.
A sinopse revela o máximo que deveria então vou me abster de falar mais sobre o enredo, mas gostaria de pontuar que deu para ver que foi um livro bem pensado, ele é bom, tem plot twists interessantes e que deixam o livro redondinho.
Só queria mais paixão, me prender naqueles sete dias com eles (não apenas só confiar que eles acharam incríveis), queria acreditar que um amor instantâneo assim é possível, sofrer com essa ausência (não apenas ficar curiosa),queria ganhar uma outra vida, mas neste caso fui apenas plateia.
Novamente afirmo: não que isso seja ruim, mas quando você sente que poderia ter sentido mais, você sente muito por isso.
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