Leitura 11# - Ugly Love - Coolleen Hoover

Leave a Comment
Ugly Love





Autora: Colleen Hoover
Editora: Ainda não publicado no Brasil
Páginas: 336
Ano: 2014
Avaliação: 4/5



Eu adoro os livros dessa autora, ela sempre consegue equilibrar tragédias, romance, cenas quentes e muito drama. Com Ugly Love não foi diferente, ele nos traz a história de Tate e Miles. Tate esta com seus 20 e poucos anos, ela se muda para o apartamento do irmão Corbin em São Francisco até que consiga se estabelecer na cidade, faz mestrado de enfermagem e logo consegue um emprego no hospital, ela é forte, independente sempre sabendo o que quer. Miles trabalha com o Corbin em uma companhia aérea,  são pilotos de avião, ele  gosta de poupar suas palavras, misterioso e com um passado sombrio que faz com que ele se afaste emocionalmente de qualquer garota. Quando o destino deles se cruzam a atração que sentem um pelo outro é devastadora, mas Miles tem muita dificuldade em quebrar a muralha que o separou desse mundo, então para facilitar as coisas entre eles ele cria duas regras. "Nunca pergunte sobre o passado" e nunca pense em um futuro". Mas é lógico que não é tão fácil assim manter essas regras.

Ele é narrado por capítulos intercalados entre Tate e Miles, só que os dele em grande parte são retrospectivas sobre o que aconteceu com ele a seis anos atrás. Confesso que fiquei um pouco incomodada com os dele, achava  meio melosão demais para um cara, e na minha opnião quebrava um pouco o clima dos capítulos da Tate, minha vontade era sempre pular os dele e ficar só com ela. Achei legal o fato da Colleen Hover escrever os dele como se fosse uma daquelas competições de slamm em Métrica, mas deixava em um clima exagerado, meio Shakespeariano, destoava bastante com o clima quente que havia entre eles nos capítulos dela, apesar disso ainda dava para perceber que havia uns resquícios desse romântico em Miles quando ele estava com a Tate.

Existem outros personagens secundários que estão mais para terciários de tão pouco destaque, com exceção é claro do Cap, um senhor de 80 e poucos anos que é o porteiro do prédio e se torna amigo e confidente de Tate. Não encontrei nenhuma noticia de que esse livro faça parte de uma série onde cada um vai ter o seu, então acho que a autora não quis mesmo se aprofundar em mais nada que não os dois pombinhos.

Esse não foi meu predileto da autora, na verdade foi o que menos gostei, eu sei pareci bem animada com ele e dei uma avaliação de 4/5. A verdade é eu que achei ele mais viciante do que bom, eu não conseguia para de ler, eu queria saber o que ia acontecer e , enquanto  não terminei  não parei, li em uma noite, então os créditos têm de ser dados à ela. As cenas picantes são maravilhosas, muito bem descritas. Aconteceu uma coisa comigo nesse livro que quase nunca acontece, eu gostei mais da garota do que do garoto, ela é tão verdadeira, não fica cheia de mimimi, mesmo ele empurrando-a ela acredita que ele gosta dela, não fica fazendo docinho.Mas faltou alguma coisa, acho que o final foi bem morno, esperava um ápice vulcânico que nunca veio. O Miles me irritava também sempre com aquelas regras o tempo todo, super corta-clima, ao mesmo tempo que ele era um fofo já vinha com gelão. Por incrível que pareça ,eu que odeio triângulos amorosos, acho que um aqui ia ser bem vindo, tenho certeza que nosso pilotão iria se agilizar. 




Como todos os livros dessa autora, não podia faltar uma tragédia, ela adora um drama e aqui não é diferente, o tempo todo você meio que sabe o que aconteceu mas ela só revela mesmo perto do final. Mesmo com esses pormenores eu recomendo, é uma ótima opção para quem procura um romance quente e um pouco dramático.

E eu vi também no facebook da autora que os diretos foram vendidos e o ator que interpretará já foi até escolhido, será o Nick Bateman,esse modelo/ator canadense feioso das fotos ao lado,nada mau não?

Leitura 10# Como Eu Era Antes de Você - Jojo Moyes

Leave a Comment
Como Eu Era Antes de Você







Autora: Jojo Moyes
Editora: Intrínseca
Páginas: 320
Avaliação: 5/5.


Aos 26 anos, Louisa Clark não tem muitas ambições. Ela mora com os pais, a irmã mãe solteira, o sobrinho pequeno e um avô que precisa de cuidados constantes desde que sofreu um derrame. Além disso, trabalha como garçonete num café, um emprego que ela adora e que, apesar de não pagar muito, ajuda nas despesas. E namora Patrick, um triatleta que não parece interessado nela. Não que ela se importe.
Quando o café fecha as portas, Lou se vê obrigada a procurar outro emprego. Sem muitas qualificações, a ex-garçonete consegue trabalho como cuidadora de um tetraplégico. Will Traynor, de 35 anos, é inteligente, rico e mal-humorado. Preso a uma cadeira de rodas depois de um acidente de moto, o antes ativo e esportivo Will desconta toda a sua amargura em quem estiver por perto e planeja dar um fim ao seu sofrimento. O que Will não sabe é que Lou está prestes a trazer cor a sua vida. E nenhum dos dois desconfia de que irá mudar para sempre a história um do outro.
 Não quero falar sobre a história em si desse livro, mesmo porque não há muito mais o que falar além da sinopse a cima sem estragar a leitura. Eu gostaria mesmo de falar o quanto esse livro mexeu comigo, ele me abalou de um jeito que nenhum outro conseguiu.

Manteiga derretida assumida eu sou mesmo, mas esse livro foi além, a Jojo Moyes vai construindo aos poucos os laços entre os personagens, vai tornando tudo tão natural que quando percebemos já estamos envolvidos demais em toda sua teia. Os personagens são tão verdadeiros quase palpáveis, você consegue entender todos os dramas, e aceitar as escolhas e revoltas numa naturalidade surpreendente. O Will é tetraplégico,  debilitado, mal-humorado mas mesmo assim é impossível não se apaixonar por ele, já em contrapartida a Lou é uma maluquinha, ela é forte e perseverante,  no começo fica um pouco intimidada mas depois responde Will a altura.

Apesar de toda essa carga dramática, que parece que a todo momento pode acontecer o pior ou o melhor, o livro tem muito humor, dei muitas risadas também. Foi sem dúvida uma montanha russa de emoções. Até o finalzinho mesmo eu não sabia o que esperar e  seja qual fosse o final eu não ia querer matar a autora por isso, porque ela conseguiu mostrar o tempo todo os pontos de vista claros, mesmo o livro sendo em primeira pessoa.


A tempos atrás eu li uma noticia que ele vai virar filme e os protagonistas seriam a Emilia Clarck (nossa queria Daenerys Targaryen no GOT) e Sam Clafin.(o TudoDeBom Finnic Odair de Jogos Vorazes). Então, enquanto lia não conseguia imaginar nenhum outros corpichos para Lou e Will, a escolha na minha opinião é perfeita.




Eu super recomendo esse livro a todos, ele é maravilhoso, fiquei meses com ele na cabeça, eu acordava no meio da noite, para vocês terem uma idéia, e ficava revivendo tudo na minha mente. Tenho até medo de ler outros livros dessa autora e perder todo o encanto por ela, mas tenho certeza que quando me recuperar deste eu parto para devorar todas as suas outras obras. Leiam! Leiam! Leiam!

Leitura 09# Se Vivêssemos em Um Lugar Normal - Juan Pablo Villalobos

Se Vivêssemos Em Um Lugar Normal



 Autor: Juan Pablo Villalobos
 Editora: Companhia das Letras
 Ano de Publicação:2013
 Titulo Original: Si viviéramos en un lugar normal
 Páginas: 153
 Avaliação:3/5

Que livro louco. Sério, muito louco. Quando terminei a leitura fiquei com aquela sensação de choque, não sabia se tinha gostado ou odiado. O final mesmo é a loucura da loucura.

Mas vamos pelo começo. Ele é narrado em primeira pessoa por Orestes um menino de treze anos, filho de um professor de escola pública, uma mãe bem estereotipada no estilo "mãezona", e que tem como irmão mais velho Aristóteles e os mais novos são Arquíloco, Calímaco, Electra e os gêmeos (que eles chamam "gêmeos de mentira" pois são gêmeos com aparência diferente) Castor e Pólux.

Só por esta breve introdução já da para perceber o tipão da família. Eles moram em um bairro chamado Puta Que Pariu situada na cidade de Lagos (México). Orestes vai contando sobre o cotidiano deles, em como a casa, apelidada de caixa de sapatos, foi ficando pequena a cada novo irmão que nascia, como é a guerra na hora da comida para ver quem consegue pegar mais quesadilhas, como a falta de dinheiro interferia no tamanho delas, e outros fatos corriqueiros, até que  um acontecimento muda toda essa rotina e o que era ruim pode ficar bem pior.

Fica claro que o autor quis dar uma cutucada na sociedade mexicana, em como há famílias esquecidas, no grande abismo entre ricos e pobres, como o lado mais fraco sempre é prejudicado  e como a luta pela sobrevivência começa é dentro de casa. Ele usa muito humor acido, cinismo e sarcasmo para contar os apuros que essa família passa.

Em alguns momentos o Orestes me chocou, pela pouca idade ele tem uns pensamentos bem egoístas e as vezes sinistro. Mas nada surreal também, é que foi uma verdade tão crua que foi espantoso para mim, mas acredito que existem muitos Orestes por ai.

Acho que não é todo mundo que vai gostar desse livro, o autor usa  um linguajar bem rebuscado no meio de vários palavrões, a história em si é uma loucura absoluta, o final como mencionei acima é maluco total, mas sem dúvida acho que vale a pena experimentar porque ultimamente eu tenho a impressão de ler vinte livros e depois não sei qual é qual, as histórias são tão parecidas que sempre pego um personagem de um e acho que esta no outro e assim por diante. 

Originalidade sem duvida é a palavra chave aqui, tudo nesse livro é diferente e incomum.

Leitura 08# Dominic - L. A . Casey.

Dominic



Serie: Slater Bhrothers 01#
Autora: L.A. Casey
Editora: ainda não publicado no Brasil
Ano: 2014
Avaliação: 3/5


Depois que um acidente de carro matou seus pais quando ela era criança, Bronagh Murphy escolheu se afastar das pessoas em um esforço para se proteger da dor futura. Se ela não fizer amizade com as pessoas, falar com eles ou reconhecê-los de alguma forma, eles a deixam sozinha como ela quer.
Quando Dominic Slater entra em sua vida, ignorá-lo é tudo o que ela tem que fazer para chamar a atenção dele. Dominic é acostumado à atenção, e quando ele e seus irmãos, se mudam para Dublin, Irlanda, para o negócio da família, ele não ganha nada, exceto atenção. Atenção de todos, exceto da linda morena com uma língua afiada.
Dominic quer Bronagh e a única maneira que ele pode chegar até ela, é arrastando-a do canto da caixa que ela se aprisionou da única maneira que ele sabe... pela força.

 Olha, quando eu vi o povo comentando que o Travis (Belo Desastre) era um lunático, paranoico de sangue quente eu achei um pouquinho de exagero, então quando li as resenhas sobre esse livro pensei que podia ser a mesma coisa, mas vou falar, Dominic é totalmente surreal, beira a assustador. Se ele não fosse esse lindo/tesão/bonito e gostosão, sem duvida ele seria visto com um psicopata.

Demorei um pouco para simpatizar realmente com ele, ele é muito grosso, mas não um grosso tipo o Rush ( Paixão sem limites ), só para se ter um ideia ele fica chamando ela de vadia e puta quase o livro todo, na frente de qualquer um, por qualquer coisa.

A Bronagh ( que P**** de nome é esse), também não foi uma das minhas protagonista prediletas, para um menina que nunca queria chamar a atenção (característica que ela ficava lembrando a cada capitulo) ela sempre tinha discussões tórridas, nível barraco total by Casos de Família. Eu achei um exagero as discussões deles,  a todo momento agredia ele fisicamente por umas coisas meio toscas. Sem falar da bunda dela, Jesus, a cada pagina temos que ler o quanto a busanfa da menina é imensa, quanto todos olham, todos tiram sarro, todas as roupas ficam super apertada e blá blá blá....Socorro eu fiquei pensando se ela não é aquela garota do clipe Kiss do Cris Brown!

Acho que o livro tinha tudo para ser ótimo, mas na minha opinião a autora errou um pouco (muito) na mão, dei 3 porque apesar dos pesares o livro tem agilidade, e as cenas de sexo são salvadoras.

Quero deixar claro que nunca me importo com palavrões em livros, muito pelo contrario, detesto quando na tradução vem um "vá se danar" quando no original é "vá se foder seu filho da puta miserável" . O que me incomodou mesmo foi a falta de respeito, é um exagero esse super ódio instantâneo que eles sentem um pelo outro, foi forçado.



Tecnologia do Blogger.